O
artesanato tem tradição no concelho do Paul onde os quadros em baixo e
alto-relevo, feitos com recurso aos materiais que a natureza coloca à disposição
dos artesãos, são já uma imagem de marca.
São feitos a partir de materiais recolhidos nos terrenos agrícolas, pequenas pedras e outros
materiais recolhidos na natureza e que, adicionados ao génio dos artistas, se
transformam em “beleza pura” para deleite de nacionais e turistas que demandam
a ilha de Santo Antão.
“Uso tudo o que posso aproveitar, troncos de árvores, pedra,
terra, folhas de bananeiras, pedaços de coqueiros, flor de cana sacarina e cana
de caniço”, conta Fernando Oliveira, jovem artesão que se vê obrigado a trabalhar como electricista porque, conforme disse
ao asemanaonline “é difícil viver de arte em Cabo Verde".
Os quadros custam entre seis a trinta mil escudos mas, devido à falta de
poder de compra dos cabo-verdianos residentes no país, “os compradores são
geralmente instituições, turistas e emigrantes”, revela Fernando Oliveira, natural do Paul que se
dedica ao artesanato há 16 anos.
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